DEFUNTA REPÚBLICA DE MENTIRA


■ "(...) É, todavia, difícil compreender por que, até o fim do reinado de Pedro II, o Brasil era um país mais promissor que os EUA, mais importante que a China, a Índia, o Japão, a Coréia e quase todos os países europeus - de onde vieram muitos imigrantes - e hoje ocorre o oposto: (...)" - (Dr. José Carlos de Almeida Azevedo)

■ Essa Nova República (6ª República), nesses 33 anos de predadores desserviços, provocou um genocídio de 3.000.000 de pessoas, aniquilando sem piedade a população brasileira, com suas incompetências, delinquências da promíscua aberração das facções dos 35 partidos, coligados, aliados, conchavados...

■ Defender a manutenção da imundície da Ilegítima Ditadura Republicana Genocida Brasileira, que seguiu matando pelo futuro milhões com suas inconsequências, negligências, omissões... É de uma falta de conhecimento extrema, de uma burrice crônica absoluta, ou de uma voracidade predatória sem precedentes... Apenas caindo Dilma com o seu "Perda Total", mesmo que seja junto com suas coligações (Partidos dos Partidos...) das Organizações Criminosas das Facções Narco-Psicopatas-Partidárias-Copartícipes dos Regimes Síndico-Comuna-Socialistas-Golpistas, da Máquina de Prostituição Parlamentar do Poder Central Republicano, Alinhada a Política Transnacional Continental Latina Americana do Foro de São Paulo... Quase nada mudará nessa decadente República de mentira nunca proclamada de fato - a sujeira mais uma vez apenas mudará de mãos.

■ O Brasil é escravizado por uma caricatura republicana presidencialista moralmente ilegítima abortada defunta como regime totalitário, cujas suas predadoras consequências se estenderam pelo futuro numa sucessão de ditaduras civis e militares... Nódoa negra do hoje paradoxalmente dito Exército do monarquista Caxias do Exército Imperial Brasileiro. Aliciados por meia dúzia de traidores da pátria discípulos da Seita Positivista, alguns militares do Exército Imperial foram utilizados como ferramenta executora do trabalho sujo que mergulhou o país nas trevas, com a desastrosa inauguração da primeira ditadura militar da História do Brasil em 15 de novembro de 1889, acabando com a democracia da Monarquia Constitucional Parlamentar Representativa do promissor respeitável Império do Brasil, que ombreava com as outras três nações mais poderosas, cuja sua Armada Imperial somada a Marinha Mercante, foi a 2ª Potência Naval da terra. Num determinado momento da nossa história, já fomos mais poderosos do que os Estados Unidos da América do Norte.

■ No desastre do Flagelo Republicano, entre mandos e desmandos nesses 126 anos de estagnação, se somam: "12 Estados de Sítios, 17 Atos Institucionais, 6 Dissoluções do Congresso, 19 Revoluções ou Intervenções Militares, 2 Renuncias Presidenciais, 3 Presidentes Impedidos, 4 Presidentes Depostos, 6 Constituições Diferentes, 4 Ditaduras e 9 Governos Autoritários"... Mais os últimos 30 anos de retrocessos perdidos num oceano de esgoto sem precedentes na História do Brasil, com a 6ª tentativa ressuscitadora do pesadelo da tragédia dessa fracassada Nova República Salvadora da Pátria perdida em si mesma, que além de produzir desde 1985 mais de 3.000.000* de assassinatos (*Incluindo as mortes provocadas pelos desserviços e/ou omissões dos sucessivos desgovernos), nos conduziu mais uma vez a um terrível vazio. E, tudo indica que a burrice ou obscuras ambições dos dementes políticos predadores devoradores da pátria, indiferentes ao que já funcionou a contento na história dessa nação fundada em 1822 como Império, continuarão como insaciáveis varejeiras investindo no engodo de novas inúteis defuntas repúblicas, que têm sido sinônimos de Desgraça Nacional.
(Emanuel Nunes Silva)

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● O resultado da avassaladora Burrice Induzida Coletiva, depois de 50 anos de Desgovernos Socialistas Comunistas foi Gigante − Implacável, metódica: lenta, gradativa, contínua... Inconsequente laboriosa, lobotomia aplicada com primor desde tenra idade a partir das creches, metamorfoseou expressiva parcela da população em Anômala Massa Idiotizada, inserida numa bizarra Ciranda Ideológica travestida de Democrática, onde estas vítimas imbecilizadas, insanamente formam futuras gerações de idiotas, piores que os Aspirantes Extremistas que se inspiraram, perpetuando o Continuísmo da Farra Politiqueira Partidarista, pela Raça Maldita Vagabunda de Gente Desprezível já formada — Nessa Aberração Promíscua do Paraíso da Orgia dos Inúteis predadores 35 Partidos, que só subtrai, nada acrescentando de útil, proveitoso e virtuoso: coligado, sócio, cúmplice do Prostíbulo desse Chiqueiro Positivista Republicano − onde se lambuzam em suas imundícies! pululam, procriam e se multiplicam, no delíro de suas deploráveis ambições, sem precedentes, extrapolando os limites da razão — Prisão Ideológica inspirada não nas virtudes! e sim no mau-caratismo dos péssimos exemplos, tutelada pelos inconsequentes das Instituições dantes respeitáveis, de onde o indivíduo é difícil de escapar. Estranho interesse em priorizar sem limites, a inversão de valores, nessa Terra de Santa Cruz − desprezando até os mais instintivos inerentes à natureza humana ●

────────────────────────────────────────────────────────────────────────────── ● A ● Intencionalmente, redundantemente abordo um determinado assunto de várias maneiras, almejando contribuir no despertar intuitivo do espírito investigatório/crítico de alguns intelectos... Sempre devemos garimpar as informações publicadas de ambos os lados envolvidos – maioria propagandas enganosas financiadas, sendo algumas materializadas em filmes, com o nítido propósito de transformarem Bandidos em Heróis, Santos, São Jorge, ou seja lá o que for... avalie. ────────────────────────────────────────────────────────────────────────────── ● B ● Aqui chamo à atenção para o fato de que não é necessário acreditar no que se afirma numa primeira instância, o importante é ter um espírito crítico, porém sem qualquer prevenção contra o que está sendo transmitido. Para isso é preciso ter predisposição, mente aberta e discernimento: para finalmente poder concluir se é lógico e convincente o que se pretende mostrar. ────────────────────────────────────────────────────────────────────────────── ● C ● Para melhor compreensão, utilizo-me simplesmente de vossas referências, e falo de coisas simples, estimulando crianças a desenvolverem capacidades de distinguir, identificar, avaliar e assimilar. Procuro despertar em vossos intelectos, o espírito investigatório quanto o censo crítico – para que não fiquem eternamente enclausurados pelos desígnios dos seus primitivos conceitos e convicções. Os arrogantes deveriam se conscientizar das suas mazelas espirituais, respeitarem as ingenuidades dos humildes e reconhecerem as limitações da nossa condição humana, emaranhada nas teias dos nossos restritos sentidos. ────────────────────────────────────────────────────────────────────────────── ● D ● Pare de permitir que te usem como lubrificante das engrenagens do Crime Político Ideológico Partidarista importado das repúblicas dos outros, que nada tem a ver com nossas origens, raízes históricas, e a legítima identidade nacional do Brasil autêntico que por aqui já funcionou a contento — Mesmo por ingenuidade ou não intencialmente! evite ser conivente com o crime poitiqueiro partidarista e/ou agendas coligadas até internacionais, liberte-se dessas amarraras genocidas alienígenas as nossas tradições, que nada de proveitoso acrescentam – só subtraem, apenas têm servido para vandalizar toda a nação, além de assassinar com seus desserviços, direta ou indiretamente! cerca de 200.000 brasileiros anualmente. ──────────────────────────────────────────────────────────────────────────────

ENQUANTO O SEU LOBO NÃO VEM... UMA MENINA ME DISSE:



Enquanto o Seu Lobo não vem... Uma menina me disse:
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Porque as mulheres preferem o Lobo Mau!... 

Ele é todo enorme
É peludo e fofo
Sua voz é firme e grossa
Tem a língua habilidosa
Ouve melhor
Vê melhor
Fareja melhor
E no final ainda nos come melhor!

As mulheres passam a vida sonhando com Príncipes Encantados fugindo do Lobo Mau, e caindo nas garras de patéticos sapos desencantados... É sério. Constatação fruto da observação continuada nos meus 23 anos de vida. Elas sonham, fantasiam, idealizam, almejam, desenham... E o cara perfeito nunca aparece. Àquele ser lindo, inteligente, bem de vida, comunicativo (mas não mais do que nós), charmoso (mas não mais do que nós), bem-sucedido, de quem podemos nos orgulhar, não existe. E quando se depara com isso a mulherada pira e cai nas garras do primeiro sapo disfarçado de Príncipe amaldiçoado que aparece. E daí é uma vida inteira tentando transformar o sapo em Príncipe. Haja ilusão. Haja desilusão!

Porque ninguém quer o Lobo Mau?
Veja bem... Ele é sincero... Você sabe que ele quer é te comer. Mas não é isso que você quer dele no final, que ele te coma gostoso? Te faça uivar, gemer, gritar, delirar?. Pois é... Ele também quer.

Lobo Mau nunca tá comprometido, o que o torna perfeito para todas as ocasiões... Portanto ao contrário do sapo, nunca te trai. É quase aquele conjunto (bolsa, sapato e vestido) estratégico que toda mulher tem no armário. Não sabe o que usar? Vai de Lobo Mau. Não sabe o que comer? Vai de Lobo Mau. Enfim, use e abuse. Só não se apegue, porque Lobo Mau que se preze desaparece ao primeiro sinal de apego.

Lobo Mau costuma ter um bom papo. Ele sempre te ouve, te vê, te fareja... É aquela coisa!. Incrível como ele sempre nota o corte novo to teu cabelo, o perfume diferente, aquela roupinha encantadora. Excitante e sedutor, ele é um coringa feminino.

A única contra-indicação:
Lobo Mau não muda. Portanto ele não vai deixar de ser Lobo Mau e virar Príncipe. Até porque se ele virar Príncipe  acabou a diversão. Vai ser papai-e-mamãe todo dia. 69 e frango assado vão virar Sexo Exótico para momentos especiais. Anal? Jamais. Oral? Esquece. Princesas não fazem isso...

Histórias infantis:
Quem tem medo do Lobo Mau?
No século 16, os contos de fada não eram brincadeira de criança. Sexo, violência e fome apimentavam as tramas inventadas por camponesas nas poucas horas de diversão. 
E se o lenhador não chegasse no fim da história para salvar Chapeuzinho Vermelho e sua vovozinha? E se a menina, antes de ser devorada pelo Lobo Mau, ainda fosse induzida por ele a beber o sangue da avó, além de tirar a roupa e deitar-se nua na cama? Você contaria tal historinha a seu filho? Os camponeses da França do século 16 contavam - e os detalhes violentos e libidinosos desta e de outras histórias que povoam o nosso imaginário infantil não param por aí. Se você nunca ouviu as versões apimentadas, foi por obra e graça de escritores como o francês Charles Perrault, os alemães Jacob e Wilhelm Grimm e o dinamarquês Hans Christian Andersen, que entre o fim do século 17 e o início do século 19 pesquisaram, recolheram e adaptaram as histórias contadas por camponesas criadas em comunidades de forte tradição oral. 
Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, Branca de Neve, João e Maria, A Bela Adormecida e outros contos de fadas tão familiares foram passados de geração para geração por trabalhadores analfabetos, que se sentavam à noite em volta de fogueiras para contar histórias. Nestas reuniões, chamadas de veillées pelos franceses, as mulheres narravam seus casos enquanto fiavam e teciam, o que originou expressões como "tecer uma trama" e "costurar uma história". Os homens consertavam suas ferramentas ou quebravam nozes. No universo dos camponeses franceses pré-Revolução, nos séculos 17 e 18, não havia tempo para descanso. Durante o Antigo Regime, diversão e trabalho misturavam-se, como na história da pobre Gata Borralheira. 
Sem papas na língua, as contadoras de histórias caprichavam nos detalhes, digamos, escabrosos. Na versão original, A Bela Adormecida, por exemplo, foi violada por um anão durante o sono. Isso acontecia porque, naqueles tempos, essas não eram exatamente histórias infantis. "Era uma cultura rústica. Não havia distinção entre infância, adolescência e idade adulta. As crianças vestiam-se como adultos, ouviam e falavam como adultos, participavam do mundo do trabalho e do mundo familiar como adultos", diz o historiador Antônio Edmílson Martins Rodrigues, professor das universidades UERJ e PUC-RJ. "Esses contos eram galhofas, que serviam para unir a comunidade, mas já com a função de educar: não saia da estrada, obedeça ao mais sábio, não ande sozinho à noite, é que o diziam", completa. 
Tanta inspiração nascia do cotidiano: a segurança da casa e da aldeia opunha-se aos perigos da estrada e da floresta, como em Chapeuzinho Vermelho. A crueldade fazia parte do roteiro pois era pobreza e morte que se esperava do mundo no século 16. A fome, o maior mal daquele tempo, protagonizava muitas das narrativas, como em João e Maria, em que os pais abandonam as crianças na floresta por não ter como alimentá-los. "De forma simbólica ou realista, produtos culturais tematizam valores e aspectos sociais. Por isso é fácil ouvi-los ou lê-los e deixar-se envolver por eles", diz Marisa Philbert Lajolo, professora de Teoria e História Literária da Unicamp. "O exemplo clássico é ver no abandono de Joãozinho e Maria tanto o registro de um comportamento adulto em época de grande fome quanto a representação do medo infantil de ser abandonado". 
O mundo dos contos de fada só fica cor-de-rosa quando começa a ser feita a distinção entre infância e vida adulta. "A invenção da infância ocorre no século 18, quando as casas são separadas em quarto, sala e cozinha, e as tarefas e interesses também começam a ser divididos. É quando a redenção chega aos contos e se enfatiza o final feliz", diz Antônio Edmílson. Foi nesse momento da história que entraram em ação Perrault, os irmãos Grimm e, mais tarde, Andersen. Eles não foram os primeiros a passar para o papel as histórias dos camponeses, mas foram os mais bem-sucedidos em sua adaptação ao gosto da nobreza e das crianças. Perrault, por exemplo, incluiu comentários sobre os costumes e a moda das elites em suas versões para dar uma cara à nação francesa. 
O que o escritor fez em seu Contos da Mamãe Gansa, de 1697, de certa forma foi o que os contadores faziam nas aldeias: adaptou um fio condutor comum a sua realidade, eliminando detalhes violentos ou de conteúdo sexual - e incluindo a "moral da história". A adaptação ao gosto do contador, aliás, é uma marca que atravessa os tempos. Em uma história da China do século 9, por exemplo, uma moça chamada Yeh-Hsien é ajudada por um peixe mágico, que lhe dá chinelas de ouro para a festa da aldeia. Na volta para casa, ela perde uma das chinelas, que vai parar nas mãos do governante. No fim, o chefe local apaixona-se pelos pés pequenos de Yeh-Hsien, em consonância com os costumes chineses de enfaixar os pés das meninas para que não crescessem. As diferenças culturais estão claras, mas pode-se reconhecer as origens de Cinderela no conto. "Uma história contada oralmente pode ser adaptada à situação e aos ouvintes. Já um conto escrito tem sua forma fixada. Mas o que a escrita fixa, o leitor e o ouvinte reescrevem, adaptando à sua própria experiência", diz Marisa Lajolo. É, quem conta um conto sempre aumenta um ponto, seja na China do século 9, na França do século 18 ou nos dias de hoje. 
Chapeuzinho vermelho

Na França do século 18, Chapeuzinho Vermelho não usava um chapeuzinho vermelho. E o Lobo matava a vovó, enchia uma jarra com o seu sangue e fatiava sua carne. Quando a menina chegava, ele, já travestido, mandava que ela se servisse do vinho e da carne. Depois, pedia à menina para se deitar nua com ele. A cada peça de roupa que tirava, Chapeuzinho perguntava o que fazer, e o lobo respondia: "Jogue no fogo. Você não vai precisar mais". E ela não perguntava dos olhos, orelhas ou nariz do algoz. Dizia, sim: "Ah, vovó, como você é peluda!", ao que ele respondia: "É para me manter mais aquecida". Citava ainda seus ombros largos e suas unhas compridas, em comentários sensuais, antes de dizer: "Ah, vovó! Que dentes grandes você tem!". E a história terminava com o lobo devorando a garota. Sem caçador para salvá-la, sem final feliz e sem medo de mexer com tabus. 
Na versão dos irmãos Grimm, do início do século 19, não tem banquete canibal, nem strip-tease ou mortes. Chapeuzinho, incitada pelo Lobo, desvia-se do caminho para colher flores. Enquanto isso, o lobo devora a vovozinha e veste suas roupas. Quando a garota chega, faz as perguntas clássicas: Por que a senhora tem orelhas tão grandes?" É para te ouvir melhor", responde o Lobo, e assim sucessivamente, passando pelos olhos, o nariz e as mãos, até a pergunta fatal: "Por que a senhora tem essa boca enorme? "É para te comer!", diz o Lobo, devorando-a. Os Grimm incluíram na trama ainda a figura do caçador, que corta a barriga do Lobo e liberta a avó e a neta. Chapeuzinho então joga pedras na barriga do Lobo, que morre. E aprende a obedecer a mãe, a andar sempre no caminho certo e a não dar papo para lobos.
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Cinderela

Incesto, assassinato, mutilação... Assim eram as versões primitivas de Cinderela. Em uma das histórias, a moça vira empregada para fugir do assédio sexual do pai. Em outra, a madrasta, tentando matar a enteada, joga uma de suas filhas na fogueira. Numa terceira, a madrasta deixa Cinderela sem comer, numa época em que a fome rondava as aldeias. Há outra, registrada por Giambattista Basile na coletânea Pentameron, do início do século 17, em que o pai de Cinderela casa-se com uma mulher que a trata mal, quando ela queria que ele se casasse com a governanta. Cinderela, então, assassina a madrasta.
A versão dos irmãos Grimm para Cinderela ainda era sangrenta. Nela, a Gata Borralheira plantou uma aveleira no túmulo da mãe e a regou com lágrimas. Na árvore morava um pássaro, que a cobriu de ouro para três dias de baile. No terceiro dia, o príncipe pegou o sapatinho da desconhecida. Na hora de experimentar nas donzelas do reino, uma irmã de Cinderela cortou o dedo do pé e a outra o calcanhar. Claro, o sapatinho só serviu na dona. E, no dia do casamento, duas pombas perfuraram os olhos das irmãs. Na versão de Perrault, famosa hoje, não há mutilações, cegueira ou pássaros mágicos. E, sim, uma fada-madrinha.
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A Bela Adormecida

Em relatos franceses e espanhóis do século 14 ao 16, os detalhes de A Bela Adormecida arrepiam. O príncipe encantado já é casado e viola a princesa durante o sono. Ela tem dois filhos com ele, ainda dormindo, e é despertada não por um beijo, mas pela mordida de um dos filhos enquanto os amamenta. A sogra do príncipe descobre tudo e tenta matar e comer a princesa e as crianças bastardas.
No início do século 17, o italiano Giambattista Basile escreveu a Pentameron, com sua versão para A Bela Adormecida, intitulada O Sol, a Lua e a Tália. A princesa chamava-se Tália, e seus filhos Sol e Lua. Ela dorme após espetar o dedo, e é acordada quando o filho suga a farpa. A versão se assemelha à da tradição oral, com a diferença de que é a esposa do príncipe que manda matar a princesa. Já no fim do século 17, em Contos da Mamãe Gansa, Perrault publica A Bela Adormecida no Bosque, em que um príncipe, belo e solteiro, desperta a princesa. A versão popular hoje é dos irmãos Grimm, do século 19. A princesa pica o dedo no fuso, dorme cem anos e acorda com um beijo do príncipe encantado. 

Saiba mais:
Da Fera à Loira: Sobre os Contos de Fadas e seus Narradores, Marina Warner, Companhia das Letras, 1999. Análise de várias versões de contos de fadas.
 Contos de Grimm, volumes 1 e 2, Jacob e Wilhelm Grimm, Editora Ática, 2003. As versões dos irmãos alemães para 17 contos de fadas famosos.
 Histórias ou Contos de Outrora, Charles Perrault, Landy, 2004. Versão completa de contos como Cinderela e A Bela Adormecida no Bosque.
 A Princesa que Dormia, Charles Perrault, Jacob e Wilhelm Grimm e Giambattista Basile, Editora da Unisc, 1996. A Bela Adormecida em suas três versões.

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